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Laboratório da PPC anuncia projeto para atenuar sintomas de crianças com TEA


 Laboratório da PPC anuncia projeto para atenuar sintomas de crianças com TEA

Na última quarta-feira (13), o projeto “Crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA): efeitos dos exercícios de vibração de corpo inteiro e da neuromodulação na sintomatologia”, do Laboratório de Vibrações Mecânicas e Práticas Integrativas (LAVIMPI) da Policlínica Universitária Piquet Carneiro (PPC/UERJ), foi apresentado à comunidade interna e externa num evento que ocorreu no auditório da Policlínica. O estudo, que incluirá apenas crianças não-verbais, também traduzirá para a nossa língua uma escala que permite verificar a presença e frequência das estereotipias — a primeira em português. 

Apesar de não fornecer diagnóstico, o projeto avaliará o nível de suporte, o perfil sensorial e psicomotor, a linguagem e a oralidade, o comportamento, o desenvolvimento infantil e a qualidade do sono dos cerca de 30 participantes, entre outros aspectos referentes à qualidade de vida e à saúde mental. Liderado pela professora e coordenadora do LAVIMPI, Danúbia de Sá Caputo, o estudo recebe financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) pelo Programa de Apoio à Jovem Cientista Mulher e ocorre em parceria com o Laboratório de Estimulação Elétrica do Sistema Nervoso (LabEEL), do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ).  

Na cerimônia de apresentação, a deputada federal Silvia Waiãpi anunciou o apoio financeiro do Governo Federal. Além dela, estiveram presentes a Vice-diretora da Policlínica, Alessandra Mulder; representando a Pró-reitoria de Saúde (PR-5) e a Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2) da UERJ, respectivamente os professores Alexandre Bello e Israel Felzenszwalb; além da Diretora do Instituto de Biologia da UERJ (IBRAG), Norma Albarello.

A Coordenadora do LAVIMPI, Danúbia de Sá Caputo, na apresentação do projeto.
Da esquerda para a direita, da PR-2, Israel Felzenszwalb; da PR-5, Alexandre Bello; A Vice-diretora, Alessandra Mulder; A Diretora do IBRAG, Norma Abarello; e a Coordenadora do LAVIMPI, Danúbia de Sá Caputo.

O projeto 

A intervenção proposta em cada uma das crianças pode combinar ambas as técnicas — os exercícios de vibração de corpo inteiro e a neuromodulação — utilizar apenas uma ou nenhuma, no caso do grupo de controle, e deve ocorrer por três meses, duas vezes na semana. A forma de recrutamento dos participantes deve ocorrer pelo Sistema de Regulação (SISREG) e pelas parcerias dos Laboratórios. A equipe do projeto é composta por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, enfermeiro, médico e fonoaudiólogo. Crianças com epilepsia ou alguma outra comorbidade que impossibilite a realização da pesquisa não poderão participar. 

Equipe do LAVIMPI reunida na apresentação do projeto.